terça-feira, 7 de junho de 2011

Aids Felina

Apesar de o nome — que leva a sigla para síndrome da imunodeficiência adquirida — ser igual, essa "versão" animal não é provocada pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), mas pelo FIV (vírus da imunodeficiência felina), que foi isolado pela primeira vez em 1986.
Não é transmitida ao ser humano, nem à outra espécie de animal; infectando somente os gatos. É assim chamada por ser causada por um vírus que debilita a capacidade de defesa do organismo, levando muitas vezes o animal à morte.
A maior fonte de transmissão é a saliva, através da mordida, que age como uma injeção  de vírus no tecido subcutâneo de outro animal; ou através do contato dessa saliva contaminada em ferimentos de outro gato também causados por arranhões. 
Gatos de rua ou aqueles habituados a saírem de casa ficam mais expostos à infecção, principalmente os machos que se envolvem em brigas (geralmente por domínio de território ou por disputa de fêmea no cio). Já os mantidos somente em casa são menos passíveis à infecção. É possível que a fêmea transmita o vírus caso se infecte durante a gestação, ou então, através do leite no pós-parto.
Ainda não é provado que o HIV Felino também seja transmitido através da relação sexual entre gatos, apesar do vírus estar presente no sêmen de gatos machos infectados. Então, a contaminação pode ocorrer quando o macho morde a pele do pescoço da fêmea durante a cópula.
Situações de stress em locais com muitos gatos também podem levar ao aparecimento do vírus, assim como o convívio prolongado com animais infectados.
A Aids Felina não tem cura portanto a prevenção se dá não deixando o animal ter acesso à rua, castrando-o para evitar possíveis brigas, afastando-o do contato de gatos infectados ou que ainda não tenham feito o teste laboratorial.
O gato infectado subitamente apresenta febre alta, podendo ficar, depois, anos sem  apresentar nenhum sintoma já que o vírus age de forma lenta e progressiva. Porém, como permanece com o vírus dentro de seu organismo, destruindo suas células de defesa, com o passar do tempo essa destruição se faz notar, pois o animal começa a perder sua resistência imunológica e a contrair doenças oportunistas sendo essas, muitas vezes, a causa de sua morte.
Os sintomas são bem variados: inapetência, febre, diarréia, apatia, anemia, gripes, e até mesmo infecção das vias urinárias.
O diagnóstico é feito através de exame de sangue.
O tratamento feito com o uso prolongado de antibióticos pode aumentar o tempo de vida do animal, portanto é importante que o dono não o abandone e sim faça tudo o que estiver ao seu alcançe para dar ao seu companheiro uma qualidade de vida decente, com muito amor, atenção e o repeito que ele mereçe!

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